terça-feira, agosto 03, 2010

Você é seu pior inimigo

No primeiro post eu justifiquei a gênese, no segundo vou realizar um auto-ataque. Bem diferente de Deus não? ahahahah

Li essa frase em um livro e na hora me pulou a expressão "liberdade".

Liberdade poderia ser definida basicamente como ausência de submissão e autonomia, desta forma, um ser humano realizando comportamentos voluntários, quaisquer que sejam.

O ser humano perde a sua liberdade em dois grandes níveis, em regras naturais, impostas por Gaia (imutáveis e indiscutíveis) e regras morais/éticas, impostas por seres humanos (mutáveis e passíveis de discussão).

Tenho como foco as regras morais/éticas que também operam em dois níveis, molar (cultura) e molecular (organismo).

Vou delinear ainda mais o foco para o nível molecular, que é a introjeção de regras (família, escola, cultura, etc.) que por fim tornam-se auto-regras (controladoras, determinadoras* e mantenedoras do seu comportamento).

Em nível molecular, quantas vezes você sofreu ausência de liberdade? Tudo bem, fica difícil de contar, para facilitar, quantas vezes hoje você sofreu disto?

Você se torna seu pior inimigo a partir do momento que não se comporta como queria se comportar.

Boa parte das vezes que você quis fazer algo e não fez, você se tornou seu próprio e maior inimigo.

Aquela aproximação que não ocorreu, aquele beijo que não se deu, aquele currículo que não se enviou, aquelas palavras que não foram ditas (sejam elas de amor ou ódio).

Todos temos nossas dúvidas sobre o nosso sucesso em determinados contextos, mas quem dá significado ao contexto é você.

A dúvida do sucesso em boa parte dos casos, a falta de confiança, entre outros fatores que determinam a falta de comportar-se, é toda sua.

Em suma, poderia concluir que a internalização de regras, faz com que nós selecionemos comportamentos inadequados frente a oportunidades. Podem até ser vistos como déficits comportamentais.

Não estou dizendo que somos todos capazes de agirmos como quisermos e que dará certo, isto não existe.

Estou dizendo que existem vezes nas quais conceitos devem ser revistos, elaborados e modificados.

Você não irá mudar por "querer mudar", mas a identificação das variáveis que controlam o seu comportamento são premissas para a modificação de não comporta-se para comportar-se.

Este post é um rascunho.

*Pra quem não sabe, descobrir que os comportamentos são determinados deve ser um choque!

1 comentários:

Feh! disse...

Eitah... o que você fumou hoje?
hehe.. brinks.

Só um adicional: acredito que muitos tem "medo" de analisar seus estímulos e respostas por saberem sim que podem mudar mas não estarem dispostos a tal adaptação. Muito fácil colocar a resposabilidade nas regras e ditar como barreira de vida, mas estando livre delas somos donos das consequências... e isso assusta a maioria.

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