segunda-feira, fevereiro 07, 2011

O Deus do Velho Testamento e a ofuscante religião:

O Deus do Antigo Testamento é o personagem mais desagradável da ficção: ciumento e orgulhoso que o leva a um mimado e imperdoável controle dos mais fracos; mesquinho, injusto e intransigente; genocida étnico, vingativo e sedento de sangue; perseguidor misógino, homofóbico racista, infanticida, filicida, pestilento, megalomaníaco e sadomasoquista. (Dawkins, 2006)

Em Deus, um Delírio, Dawkins conscientemente denegriu a imagem de Deus, fazendo o mesmo passar por uma espécie de fator negativo para a existência da humanidade, entre outros adjetivos pejorativos, Dawkins também diz que "Eu sou contra a religião porque ela nos ensina a nos satisfazermos ao não entender o mundo". Se voltarmos a um passado não tão distante, há 161 anos por exemplo, a resposta que era dada a uma pessoa ao perguntar “De onde viemos” era claramente dada pelo livro sagrado, “Do barro Deus nos fez” para os homens e “Da costela de Adão saímos” para as mulheres.
Hoje em dia, já é mais que irrefutável a teoria da evolução tal como proposta em A Origem das Espécies pelo naturalista britânico Charles Darwin e é exatamente isto que Dawkins ataca, a religião dá-se por satisfeita pregando uma compreensão completa do mundo por um livro que peca em diversos pontos, o não entendimento do mundo faz com que criemos seres superiores responsáveis por tais fenômenos incognoscíveis. Quando não sabíamos o que era o sol criamos um Deus do Sol, quando não sabíamos como a chuva era causada, criamos a “dança da chuva”, sacrificávamos e algumas tribos ainda sacrificam animais e mulheres virgens para deuses e agradecíamos pela boa colheita no ano. Uma pessoa ao ser acometida por uma doença na qual não sabíamos a causa era taxada como “estar com o demônio” e portanto era incurável.
Hoje em dia, pelo avanço da ciência, podemos realizar testes e sabermos exatamente o que é esta doença, como ela ataca e dessa forma podemos criar um antídoto, a religião nunca iria tão longe, é apenas pelo avanço científico que se dá a cura de doenças, não de rezas, foi provado, por um estudo científico realizado na Clínica Mayo, de Rochester, Minnesota, a ausência do poder da reza, este estudo se baseou em dividir em três grupos, num total de 1802 pacientes. O primeiro grupo recebeu preces feitas por “profissionais da reza”, membros de três congregações religiosas, e foram informados que havia um grande número de pessoas orando por eles. O segundo grupo também recebeu preces, mas os pacientes não sabiam disso. O terceiro grupo não recebeu qualquer tipo de oração. Resultado: o número de complicações durante a internação, bem como uma evolução clínica pior, mais desfavorável, foi maior no primeiro grupo; entre os outros grupos, não houve relevância estatística entre melhora e piora, quando as pessoas sabiam que estavam rezando por elas, tiveram mais complicações, podemos na verdade, inferir na hipótese que a pressão da reza é além de não ser benéfica é prejudicial.
É por este e outros motivos que cientistas cada vez mais tendem a virar suas costas à religião, a cegueira que ela causa prejudica a vida dos seres que a terra habitam.

Até mais.
DawnBringer.

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