domingo, agosto 07, 2011

Resumo adiantado dos últimos 5 anos - Estudos

Buenas!

Hoje o tópico é para fazer um resumo dos meus últimos cinco anos, quando eu for fazer a minha biografia (afinal, lançarei muitos livros - ahahuauhuah), já tenho de onde tirar minimamente algumas lembranças.

Estudos, há cinco anos atrás estava terminando meu curso técnico em Mecatrônica. O curso em si tinha algumas coisas que eu não fazia ideia do que eram, nunca fui bom com o back-end de eletrônica, consigo mexer com o front apenas. Tinha umas matérias de usinagem, desenho técnico, CAD, microchip, eu era terrível nisso tudo. Em algumas matérias eu me identificava muito e era até um dos melhores da sala disparado, tais como pneumática, hidráulica, controlador programável e robótica.  Em controlador programável, eu era tão bom, mas tão bom que o professor até me ofereceu um estágio na área, achando que eu já tinha formação na área! Fiquei muito mal na época, o salário era de mil e cem reais (1k1). Nossa, pra quem nunca havia trabalhado, parecia ser um dinheirão! Hoje em dia não paga nem o meu fixo, ahah. Lembro muito de um professor, o Adolfo, ele era maluco! As provas dele eram conhecidas desde o dia que você pisava no SENAI. O chamado "Se vira nos 10", um plágio do "Se vira nos 30" do Faustão (para os menos informados). A prova era dividida em duas etapas, na primeira ele mandava você montar um sistema pneumático ou hidráulico (a depender do semestre) numa folha de papel e, a segunda, montar esse aparelho na prática, seguindo o que você havia desenhado. O problema nisso, era que eram sempre 4 montagens, e adivinha, os níveis ele escolhia por aluno, sendo 1 mais fácil e 4 estupidamente difícil. Em ambas, peguei a 4 e adivinhem, não consegui montar na prática. Você tinha 10 minutos para montar, enquanto você ficava ouvindo a música randomicamente do Darth Vader, da Ponte do Rio que Cai, Marcha Fúnebre, Pantera Cor de Rosa, entre outras músicas que tiram totalmente a sua concentração. Enquanto isso ele ficava falando e botando pressão que o tempo tava acabando, não obstante, a sala inteira ficava te observando o que você fazia com aquelas caras, de "Poots, não faz isso..."... É, bem complicado... Robótica foi outra experiência interessante.

Saindo do curso de mecatrônica, adentrei a faculdade de Psicologia com 50% de bolsa, graças ao ProUni, talvez se eu tivesse pedido 100%, teria até conseguido, fui meio burro nisso. Não sabia como o sistema funcionava na época. Mesmo passando, conseguindo, entregando todos os documentos, a faculdade não quis deixar eu entrar, por que já havia um Fernando Ferreira Fernandes graduado na São Judas e, claro, só existe um 3-F no mundo. Daí cancelaram, eu naquela época queria mais que o mundo explodisse. Foi então que a minha irmã foi até a faculdade descobrir o por que, e soube deste motivo. Ela reclamou por mim (que doce ela não? Acho que nunca a agradeci por isto. Fazê-lo-ei em breve) e conseguiu a minha vaga, entretanto, já era Abril, tinha perdido tanta aula que quando cheguei, já tinham grupos formados, panelas feitas e tudo mais. Na época, eu cabeludo, querendo que o mundo explodisse, já que eu não precisava de ninguém e fazia tudo sozinho, deixei rolar. Mas, no segundo dia, uma tal de Valkyria veio falar comigo, estranhamente ela havia sentido atração por mim. ahuuahuahhauhua. A gente ficou amigo e pans, mas eu era o cara mais fdp do planeta, então eu usufruía de tudo que eu queria e deixava ela na mão, sempre. Minhas notas foram baixíssimas, afinal eu não entendia PORRA NENHUMA do que os professores estavam falando. Um tal de Freud analisando sonhos, uns outros estudos, um tal de Savater com um livro "As perguntas da vida" que não acabava nunca. A única aula que eu gostava era o do Luis Guilherme, Lacaniano maldito (óbvio que na época eu não entendia o que significa Lacan - hoje em dia eu olho e falo, como que esse baita professor aceita Lacan?). O cara dava as melhores aulas do planeta, e foi com ele, que no segundo semestre, ele contou do Bisavô Pavlov, do pareamento de estímulos e do Vovô Watson, acerca da Black box e dos experimentos com humanos. Minha paixão a comportamental começou, então. Obviamente, eu não fazia ideia do que era comportamental. Peguei três DPs, duas graças a Valkyria que me deixou na mão, então estamos quites, bom, ela me deve, por que quando eu a deixei na mão, ela não pegou DP. Enfim, tempos passados. Claro que eu nunca a perdoei e dane-se ela. 3 DPs na São Judas ainda deixam você continuar em frente. Fui para o segundo ano sem a menor vontade de continuar, faltei fevereiro inteiro e decidi trocar de horário, pensei, talvez a noite seja melhor. No primeiro dia, vi uma menina meio gósmicázinha (gótica - para os menos informados) e sentei-me perto dela, chegou uma grunge ao lado dela e, quando me vi, estava conversando com elas, um bom começo! Neste meio tempo, tinha também, sentado próximo de mim, um povo que havia saído da manhã e ido para a noite, mantive um contato próximo, o problema era que sem eu saber, eles me odiavam até a alma (claro, no primeiro ano eu era insuportável - tudo bem que até hoje sou, mas naquela época era muito mais). O ano foi passando e eu percebi que a grunge queria algo comigo, mas obviamente, eu não queria nada com ela e assim, foram me dando um gelo, sem grilos! pro meu bem! um dia estava precisando de ajuda em relação a estatística e mandei um e-mail para uma garota que havia acabado de conhecer, deste grupo antigo, que havia me aceitado (contra a vontade dos que já me conheciam). A Natalia prontamente me respondeu e este, foi o início de uma grandiosa amizade, tão intensa que até chorei ao dar tchau para ela nas férias do final do terceiro ano. No segundo e terceiro ano, fui um ótimo aluno, conheci a Yara, professora maravilhosa que me mostrou o que era comportamental, minha paixão crescente pela ciência surgiu daí, a Livia e o Nostradamus no laboratório, aprendi a ensinar um rato a fazer diversas coisas. Mas ainda existia a assombrosa psicanálise, com suas PORCARIAS pseudo-científicas. No quarto ano eu voltei mais ou menos como estava no primeiro ano, perdi muito da amizade da Natalia e de certa forma me reconfortei com a amizade do Flopes, ao qual hoje, sou grande amigo. Esse era o cara que me odiava no segundo ano e que não queria a minha presença nem a pau. Para vocês verem, o quanto eu mudei. tudo graças a Natalia, meu anjo da guarda. O quarto ano só tinha matéria psicanalítica e eu queria morrer todo dia na sala de aula. Acabando o sofrimento, no quinto ano podendo escolher o núcleo, escolhi o de comportamental, um ano inteiro só de AC! Minha vida começando, de vdd!

Foi um resumo isso! rsrs.
Faltam ainda, Dinheiro e Amor. Quando der eu faço, se fizer!

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