terça-feira, novembro 23, 2010

Dois comentários

Coisa rápida gente.

1 - Agradecer muito as pessoas que entram com uma aparente freqüência (sim, até 2012 eu posso usar a trema), pois em três dias todo mundo que lê meu blog entrou, apesar da Xu não ter comentado. Ahahaha. Muito obrigado! =D

2 - Vou interagir nos comentários com vocês, dessa forma, o tópico sobrevive mais tempo, acho melhor esta dinâmica! Começo assim que conseguir.

Obs: Me intriga o por que de vocês entrarem no meu blog pra ler, no caso da Bruna parece ser reforço negativo (pela tua mensagem no Msn), a Xu e a Jo deve ser falta do que fazer. ahuahuahuauhu

Brincadeira! Continuem visitando! =D

Tentarei não decepcionar. =P

sábado, novembro 20, 2010

Um pouco sobre mim – Part I

Infância.

Nasci as 11:30 do dia 28 de Agosto de 1986, o segundo entre quatro irmãos, a diferença de idade entre o meu irmão ascendente (Thiago) é de 5 anos (nascido em 81), da minha irmã descendente (Sâmea) é de 1 ano (nascida em 87) e do meu irmão descedente (Luiz Felipe) é de 6 anos (nascido em 92).

O nome Fernando não foi dado por nenhum significado específico, foi dado simplesmente pelo motivo da minha mãe achar este nome bonito.

Nasci sem nenhum problema orgânico que poderia afetar o meu desenvolvimento.

Desde a mais tenra infância apresentava comportamentos de solidão e quietude. Minha mãe costuma dizer que nunca “enchi o saco, era quieto e não perturbava ninguém”.

Próximo aos dois anos de idade, tive uma alergia (não entendo a medicina por trás, só repito o que minha mãe diz) na qual minha existência quase foi cessada. Minha mãe acha estranho, pois mesmo em uma “near death experience” não esboçava dor, parece que quando pequeno, pouquíssimas eram as minhas instrusões no mundo, normalmente aceitando o tempo do outro, não chorava para conseguir leite, esperava que o leite chegasse (e sempre chegou). Esta alergia, que me deixava todo pipocado, fazia com que eu cuspisse sangue ao tossir e minha mãe (como toda “mãe suficientemente boa”) com a sua calma que só o desespero dá entrando no hospital xingando todo mundo, conseguiu com que médicos utilizassem recursos da medicina moderna para me salvar, com êxito, afinal, lhes escrevo aqui hoje.

Lembro que minha infância em casa, bastava-se em chegar da escola, deitar no sofá e assistir TV Cultura, os programas Glub-Glub e Rá-Tim-Bum (não confundir com o castelo, por favor), esta era a minha companhia durante a tarde.

Lembro também, de ficar jogando vídeo game por horas com meu irmão, com meu primo (vez ou outra), jogava Mario, Castlevania, Cavaleiros do Zodíaco, Megaman, Battletoads, enfim, todos os jogos que meu irmão alugava.

Na escola, quando fiz jardim de infância (acho que era este o nome) em uma escola privada (é gente, fiz um ano de escola particular!!!), estudei no Parque Sevilha com meu primo e, desde pequeno meu primo era muito “agitado”, “arteiro” e “engraçado”, portanto, quando estava do lado dele, “encarnava” em mim, alguém que se comportava como ele se comportava, por isso, zuávamos juntos, e zuávamos demais, lembro-me que aliás a professora, por sermos muito “bagunceiros”, expulsou-nos da sala mais de vez. Era bagunça do tipo jogar peças de Lego na cabeça dos outros, xingarmos os outros de gordos, feios etc. pensando bem, isto não mudou até hoje (ahahahahah).

Um pouco depois, ainda na minha infância (gente, a ausência de datas é pelo simples motivo de eu não saber mesmo, 0k?), lembro-me de um episódio, estávamos meu irmão mais velho e minha irmã jogando tapão (pelo menos este é o nome que demos ao jogo), era um jogo de cartas, nas quais você fica com um punhado de cartas na mão e cada participante fala o número de uma carta ascendetemente ao participante anterior e vira uma das cartas no chão, se coincidir o que você disse com a carta que você virou, você dá um tapa na carta e todos os participantes também o fazem (imaginaram a dor?), o último, pega o monte que estava ali virado. Por ex. Começa, eu falo “Ás” e viro uma carta (tudo isso ao mesmo tempo), meu irmão, falaria “Dois” enquanto virando uma carta, minha irmã falaria “Três” enquanto virando uma carta, até que a carta que se vira e a carta falada sejam o mesmo. Neste jogo também, não podemos falar sete, então na vez do sete você fica em silêncio, mas se coincidir, você bate! É um jogo bem divertido. Voltando, estávamos jogando e, por eu seguir regras (que já estavam estabelecidas) percebi que meus irmãos estavam roubando, comecei a falar então “Não é assim” e gerei uma pequena confusão, não queria mais jogar daquele jeito, então meus irmãos pegaram as cartas que estavam nas mãos deles e jogaram na minha cara. Eu, sem modificar minha compostura, peguei as cartas, guardei o baralho e fui assistir televisão. Estranho pra caralho não?

Na minha infância, gostava de ouvir Leandro e Leonardo e sertanejos em geral, lembro de uma balança que tinha aqui em casa, no qual ficava horas ouvindo “Pensa em mim, chora por mim, liga pra mim não não liga pra ele, pra ele, não chore por ele” com a minha irmã, revezando a balança.

Ainda na minha infância existiu uma transição de Leandro e Leonardo para Michael Jackson, comecei a ouvir Thriller, Black or White, Smooth Criminal, claro, sem saber nem cantar, nem dançar (que foi algo que nunca, nunca consegui aprender), sem nem mesmo saber o nome das músicas, apenas sabia que era MJ e que era muito legal.

Não sei até onde os gostos do meu irmão mais velho me influenciaram, mas digo que me influenciou muito, pelo menos até meus 16 anos.

Outro causo a ser citado, e este meu irmão ainda morre de rir quando lembra foi um episódio em Minas Gerais, estávamos brincando de pega-pega e eu precisava “pegar” alguém, corri, desenfreadamente pra frente atrás do meu irmão, estava muito, mas muito rápido (numa velocidade que uma criança consegue chegar né gente, sem achar que sou o Bolt) e sem saber o por que olhei para o lado e perdi a atenção no que estava a minha frente até que quando virei, dei de cara com um poste que até hoje deixa sua marca na minha cabeça, eu xinguei tanto aquele dia, foi foda.

Em geral, sempre fui bem quieto, não “atormentava” os outros, racional, seguidor de regras, dependendo das pessoas eu zoo mais, dependendo das pessoas, zoava menos (discriminação one-on-one).

Qualquer aspecto temporal, que eu coloco no passsado, presente, futuro, pode estar errado, não se preocupem.

Se vocês (todos meus 2 leitores) quiserem perguntar alguma coisa, fiquem à vontade.

Ainda esse ano pretendo falar da minha transição entre infância e adolescência, depois adolesência, depois transição adolescência/adultez, e por fim, adultez. Mas não se enganem, não saí da adolescência ainda, tenho la minhas dúvidas se saí da infância. ahahahah