segunda-feira, outubro 25, 2010

A superstição Divina

Não é para menos que os seres humanos crêem (no sentido de ausência de provas cientificas) em algo.

Hoje, até eu quis crer em algum tipo de justiça celestial (na verdade demoníaca), deixe-me colocá-los em contexto.

Como um garoto que não nasceu em berço de ouro e luta por migalhas de crescimento na vida, apesar de ter um carrinho (meu tão querido Civicão), não é viável ir ao trabalho com ele, muito trânsito, gastos com manutenção, aumento da probabilidade de bater (hoje em dia tem muita mulher com carro), gasolina etc., por isso me submeto à 2h (média) diárias para ir ao trabalho com o transporte mais agradável de São Paulo, o ônibus. São duas linhas, a primeira o 4222-10 Pca. João Mendes que me deixa na Sé. Vou andando até o Terminal Bandeira no qual me é dada a belíssima opção de um ônibus, o 6414-10 - Socorro (sim, eu acredito que o nome tenha sido dado por você pedir socorro a metafísica dentro do ônibus). Estas 2h que disse são para ir até o trabalho, mesmo tempo para voltar, 0k?

Agora o conto.

Estava eu, todo feliz (mentira), em uma segunda-feira (melhor dia da semana não é? Não!) e ao entrar no 4222, super tranqüilo, com minha mochila pesando seus 4kg, aquele ônibus super vazio (notem o sarcasmo) e eu na tarefa de chegar até o fim do ônibus (não gosto de ficar logo após a catraca por diversos motivos), chego no final do ônibus e vejo uma menina usando uma camiseta de uma escola que fica perto de onde estávamos. Somei um mais um e fiquei por ali, sabendo que a vaga em breve ficaria vazia. Uma mulher estava ao meu lado e para mim não havia nem o que discutir, o lugar era dela. Fiquei ali por saber que por abrir espaço, ficaria menos desconfortável no ônibus.

Chegamos até o ponto da escola e a menina levanta, ela que estava sentada ao lado da janela tem que pedir licença ao cara que estava ao lado dela (que era grandinho - no sentido de muita gordura alocada na região da barriga), eu poderia simplesmente ter sentado no lugar, pois ele realmente estava para mim, mas poxa, por direito não era meu.

A menina desce e a mulher pede licença para sentar, o cara levanta para dar lugar à mulher e vai até a porta, aqui me aparece um mamute de umas 2 toneladas e por incrível que pareça foi a coisa mais rápida que vi, desafiando todas as leis da física ela senta no lugar que sim, até onde o mínimo de bom senso existe era meu.

Na hora fiquei pasmo, aquele choque no qual você não acredita que isto poderia estar acontecendo, eu tive a chance de sentar, deixei passar por ter o mínimo de senso em justiça e logo depois, perco o lugar para uma pessoa que não o tem. Uma pessoa um pouco mais paranóica persecutória acharia que isto foi feito direcionado a ela.

Fiquei os próximos 20 minutos esperando em pé, até que outra pessoa levantou e consegui sentar.

Voltando ao título do tópico, a impunidade terrestre sobre este mamute faz com que nós seres humanos busquemos algum outro tipo justiça, daí criamos o Karma, inferno etc. para tentarmos buscar quem? Conforto!

Não serei hipócrita, eu acho que tem muita gente que merece o inferno como punição. Eu queria que a mamute simplesmente caísse morta (tudo bem, estou sim exagerando e muito), mas se ela fosse punida por ter feito algo assim, aumentaria a probabilidade dela não se comportar assim em outras situações, pelo menos temporariamente (enquanto o aversivo [punição] sobrepujar o reforço [sentar no lugar dos outros]).

Termino aqui, uma das criações da Divindade, entre outras, foi o conforto de saber que pessoas que agem assim “terão o que plantam”.

Pra mim, me resta isso, saber que ela não será punida pelo que fez, a não ser pelos batuques que fiz na cadeira dela, nas puxadas de cabelo, nas joelhadas na barriga (isso realmente nem foi intencional, é que era grande demais mesmo) e o fato dela parecer mesmo ser uma pessoa triste.

Quer justiça, faça você mesmo. Não estou falando para ninguém sair matando ninguém! Pelo amor de “Deus”, mas note, eu poderia ter conversado com a moça e ter tratado o assunto de forma diplomática.

Usamos armas para tratar de assuntos que não conseguimos resolver com as bocas.

sábado, outubro 23, 2010

Eu desbravado, para você

Não sei ser gentil.

Sou arrogante.

Não sei ser educado.

Sou prepotente.

Não sei me expressar.

Sou crítico.

Não tenho “papas na língua”.

Sou inconveniente.

Tenho baixa auto-estima.

Sou exigente.

Não tenho “setocômetro”.

Sou perfeccionista.

Não tenho noção de espaço.

Sou autoritário.

Não tenho sentimentos.

Sou sarcástico.

Sou “cabeça-dura”.

Não sei fazer mágicas.

Não tenho habilidades sociais.

Não sei desenhar.

Em geral, não tenho habilidades.

A seguir a frase mais dualista que eu já escrevi: estes são alguns traços da minha personalidade voltados ao pejoro.

Temos no mundo uma população atual de aproximadamente 7 bilhões de pessoas, no Brasil, aproximadamente 192 milhões, em 2007 (último dado que consegui encontrar) tínhamos aproximadamente 150 mil psicólogos no Brasil (2007, ano que adentrei esta tão seleta profissão).

Poderia dizer estatisticamente que por termos 7 bilhões de seres humanos e 192 milhões de brasileiros, a probabilidade de eu conhecer um brasileiro é inferior a probabilidade de eu conhecer um estrangeiro, mais do que óbvio, esta afirmação não procede.

Em São Paulo, temos uma população de 40 milhões de pessoas, desta forma, temos 152 milhões de habitantes no restante do território nacional.

Novamente, estatisticamente por termos 40 milhões de pessoas em São Paulo e 152 milhões de pessoas fora de São Paulo, a probabilidade de eu conhecer uma pessoa fora de São Paulo é maior que a probabilidade de eu conhecer uma pessoa dentro de São Paulo, falso.

Toda essa brincadeira com probabilidades foi para demonstrar a fortuna das contingências que fizeram com que eu te conhecesse.

Hoje, nesta sua data, fica a minha dedicatória a você, singela e simples.

Nossa história é curta, lembro-me de ter postado algo sobre Jung na comunidade do House M. D. e de você me adicionando, pontuo aqui a fragilidade que possuem as relações em seu princípio, uma frase, colocação ou até mesmo uma única palavra pode findá-la.

Passamos por tudo isto, mais de vez fui repressor, autoritário e todas aquelas características que integram (quanto dualismo) o meu eu.

O que eu enxergo aqui é que sabemos respeitar e trabalhar nossas adversidades, você que tudo quer saber, sem descartar a mínima gota de conhecimento (como se fosse líquido), já que sua HD tem 1 zettabyte (10²¹) e eu, que elimino qualquer outra forma de contaminação dualista que possa surgir (apesar de fazer o uso dela com freqüência), já que a minha HD e base são mais comprometidas que as suas.

Não gosto da palavra sorte para designar as contingências positivas que fizeram com que nos encontrassem, mas dou a nós (a você e a mim) todos os espólios destas contingências, que, apesar das brigas, das palavras mal ditas, dos temperamentos, da over-honestidade etc fizeram com que eu adicionasse em minha vida alguém que faz diferença.

Bruna, saiba que tenho apego em você, um dos principais reforçadores positivos que tenho.

Ad infinitum.

Um grande beijo, te adoro menina.

sexta-feira, outubro 22, 2010

O grito dos Quietus

Serei buyest neste post, por mais parcial que seja, não minto.

Existe uma crescente demanda de pessoas trancafiadas em si, suas lamurias são bem parecidas, topograficamente falando, não mudam. Relembro a frase que li em um trabalho da Xu, citando Du (quanta intimidade) Galeano "olha-se o outro como ameaça, não como promessa".

Vou dar um nome para estes indivíduos, para facilitar a leitura, os chamados Quietus.

Os Quietus não se importariam em estabelecer contato com uma pia (tentativa de indicar baixo valor) se elas falassem, errônea é a visão destes seres, notem a leviandade quando pensam sobre os outros: Os outros, ah os outros... Portados de uma boca para sair falando tudo que lhes conto! Seres sem escrúpulos! Prontos para nos mal tratarem, falta de respeito é seu lema! Oh mundo, por que os fez assim?

Quando pensam sobre si: Sou uma pessoa de "tão bom coração", me importo com os outros, trato bem as pessoas, não conto para os outros o que elas me falam, por que eu não consigo conhecer pessoas assim como eu?

Existe uma desesperança generalizada nestes indivíduos que cada vez mais tomam a nação, o dúbio pensamento é um erro categorial.

Estes seres se colocam em uma posição de singularidade como se ninguém na face terrestre pude-se entendê-los, não só, também por visualizarem o outro como ameaça, guardam seus sentimentos a sete chaves dentro de um cofre de segurança nacional.

Vivem com medo da exposição, medo constante e eterno, o ambiente quase que em sua totalidade é impositor e punitivo, qualquer adição que esteja fora de seu conhecimento é antes de qualquer interação examinado, aos detalhes e, depois disso (que não passa de uma aprovação), esta adição pode interagir com Quietus.

De todos os Quietus, alguns conseguem ser mais flexíveis, ao examinar a adição conseguem afastados interagir, torna-se até uma arte, uma habilidade social precária, um disfarce.

Estas pessoas buscam um ambiente confortável, alguém assim, como eles próprios, mal eles sabem que de pessoas parecidas iguais a eles o mundo está cheio!

Não obstante, olhem o absurdo que permeia a relação entre duas pessoas com este pensar, o primeiro passo já é o mais difícil, falar "oi", para estas pessoas começarem uma relação é um parto, depois começam os incessantes testes nos quais só precisam errar uma vez para removerem a pessoa de sua vida sem pestanejo, após aprovação, começam então a trocar algumas informações pouco mais relevantes e depois de 2 anos (tempo mínimo para começarem a terem conversas mais profundas sobre si, antes disso são sempre os outros) começam a contar seus sentimentos um ao outro.

Este tipo de pessoa concatena melhor com aquele que não resguarda seus sentimentos, que diz que está mal e elabora o motivo (diferente dos Quietus que simplesmente falam que estão mal), ora, pessoas "de bom coração" que se importam com os outros só querem ajudar, então indico, sem medo de errar.

A mensagem a ser passada aqui é, Quietus, você não é um mártir, você não carrega os erros do mundo (como um julgador "de bom coração") nas costas, existem mais pessoas como você e nem é tão difícil encontrá-las, estão espalhadas em todos os lugares, sozinhas, em duplas, grupos de pessoas, passando o tempo, buscando aquele alguém com quem poderia dividir experiências interessantes.

O que eu acredito ser o pior nos Quietus é que seguram todo o peso de seus sentimentos não liberados nas costas, eliminando possibilidades de lidar com eles, estagnando sua evolução. Acredito também que, de forma positiva, Quietus acaba pela quantidade de conflitos internos (auto-resolução dos seus problemas) tornando-se uma pessoa com (aqui metrificando a inteligência – Deus, quanto dualismo) um QI pelo menos acima da média.

Notem que neste post eu nem comecei a falar sobre relacionamentos amorosos! Por que estes... Ahahahaha... Pode-se escrever um livro.

You are not alone.

segunda-feira, outubro 11, 2010

Meu tão querido sossego

Passei o ano reclamando, e, de repente, um solavanco de sossego me acertou uma de direita em cheio, como uma calmaria após a tempestade, encontrei meu tão querido sossego.

Não tenho do que reclamar, quando isto acontece sinto meu cérebro atrofiando, as sinapses não mais são realizadas, em poucas palavras, existe uma diminuição significativa na minha habilidade discursiva. Logo após ter escrito isso, vi que não é verdade, a minha habilidade continua em pé, a diferença é que não discuto tanto, para continuar com minha homeostase.

Eu tenho uma teoria, que logo após conversar com a minha coordenadora Sofia, teve de ser revista, me trazendo uma evolução na mesma.

O nome foi dado enquanto estava digitando e é a Teoria da Solidão.

A história dessa teoria parte da minha querida Xu (para entender melhor tem um post para ela), basicamente ela diz que sonha em viver sozinha e quer incessantemente realizá-la.

Temos nessa teoria dois polos, um é identificado como o (obrigado Piaget) desequilibrador (DE) e o outro como equilibrador (E), o sujeito fica entre os polos. Para a Xu, o que desequilibra são os outros, então ela penderia para o lado DE, quando ela está desequilibrada ela precisa de um outro sujeito para fazê-la voltar para o lado E.

Na teoria que eu inventei pensando nela, se eu elimino o DE eu também consigo eliminar o E, dessa forma, posso pacificamente viver sozinho. Se eu não tenho ninguém para me desequilibrar, não preciso de alguém para me equilibrar, pois sozinho consigo a homeostase.

Essa teoria estava fechada até a minha conversa com a Sofia, na qual refleti e cheguei a uma evolução positiva.

Nesta evolução da Teoria da Solidão, ao qual o nome não pode mais ser este e deve agora ser, pensei durante 1 minuto e não cheguei a lugar algum, então fica sem nome, mas poderia ser algo como Teoria da Exclusão do Negativo ou Teoria do Manter o Positivo ou Agregador.

Neste ainda temos o DE e o E, só que a diferença é no lugar de excluirmos DE e E, excluímos apenas o DE. Notem, dessa forma, mantemos a parte boa, a parte aproveitável. Em suma o que eu digo é remova tudo que só te faz mal da sua vida.

O revés dessa teoria é o seguinte, E não é só E toda a parte do tempo, E também é DE (quem nunca brigou com amigo, namorada, família?), então você teria vários Es que funcionariam de vez em quando como DEs que fariam com que você necessita-se de outros Es, caindo exatamente no mesmo lugar que a Xu reclama, na escolha, acredito que ela manteria a Teoria da Solidão.

Como aprendizagem ao escrever e espero que também para quem leia é, existem sujeitos que só te causam mal, tão logo remova-os da sua vida, se algo apenas lhe causa desequilíbrio, existe motivo de ficar ao lado desse DE?

Quanto mais eu digito sobre isto, mais vejo que o assunto se estende a campos muito mais amplos e num post de blog não consiguirei terminar.

O que eu tiro de conclusão disto é que, alcancei o meu sossego, ele me faz bem, mas não pretendo mantê-lo, se possível agora quero escolher minhas próximas brigas, brigas com as quais gostarei de não ter homeostase, brigas que farão eu correr atrás com gosto, alcançar resultados com falta de sossego, mas uma falta de sossego positiva, diferente das que as contingências da vida me ofereceram neste ano.

Um brinde a minha paz.

Obrigado a todos que colaboraram para torná-la possível.

quarta-feira, outubro 06, 2010

A New Age?

Sabe quando depois de passar por um luto*, você acorda e fala “superei!” e de repente, doce ilusão, no mesmo dia se pega em prantos novamente pela descoberta de não ter superado absolutamente nada? E continua, nesse luto, nessa ausência, com esse vazio que consome seus pensamentos, tempo, temperamento, estados depressivos, agressivos etc.

O luto não é entendido como patológico se ele durar até dois anos, passando disto se torna patológico.

Por vezes levantei e disse que havia superado, por vezes me vi errado. Pode ser mais uma enganação temporária, mas está durando mais que as outras vezes, muito mais.

Aos trancos, barrancos, socos na barriga, cabeçadas na porta, esta falta de homeostase está fazendo com que eu me habitue às novas situações, o ano de 2010 quase que por completo (e ainda não acabou!) trouxe muitíssimas novas situações, algumas vezes meu comportamento foi adequado**, outras, o comportamento inadequado** foi corrigido, e outras, bom... o comportamento inadequado permanece (até quando?). As contingências estão drasticamente se modificando, a seleção do comportamento acontece pelas conseqüências na variação do mesmo, fortalecendo a resposta em contextos similares***.

Dessa forma posso dizer o “New Age”, para isto, explico em dois pontos diferentes:

De era “Embrace your Dreams” para “Same Context, New Significance”;

E, citando Geração Prozac: Gradualmente, até que, subitamente.

Percebi depois de dois anos**** que abraçar sonhos não os traz a realidade, deveria ter modificado a frase para “Run After” (correr atrás) ou “Persue” (persiga), notei então que vivi uma ilusão de que os sonhos iriam por osmose se tornarem reais, que por osmose ocorreriam. Tudo bem, no começo eu até me dediquei ao sonho, falhei e continuei sem perceber, em uma nova zona de conforto (que pode muito bem estar ocorrendo novamente [dejá vu]).

A frase norteadora agora é: “Same Context, New Significance” (Mesmo Contexto, Novo Significado), adentro então o segundo ponto.

Percebi neste ano, que muito do que eu achei que deveria correr atrás, já estava alcançado e que agora consigo realizar diversas outras tarefas, súbita a descoberta, gradual a evolução*****.
É simples assim, aparentemente consegui superar várias dificuldades que tinha sem perceber (o que é pior).

Neste ano de 2010 o ambiente sofreu diversas adições e subtrações, no que permaneceu o mesmo, foram atribuídos novos significados, modificando o presente, moldando um novo futuro.

Futuro este já presente, nas adições novas pessoas na minha vida, novos desafios; nas subtrações, alguns comportamentos, alguns conhecidos, alguns lugares. Estas mudanças foram por osmose, os trancos e barrancos que pediram a adaptação, none the less, me posicionaram proximamente aos meus objetivos.

É isso, quem sabe enxergo que sou feliz e o que me faltava era discriminação de estímulos?

Preciso de uma nova forma de “asterizar”, ehehe.

* Na análise do comportamento pode ser visto como uma perda abrupta de um reforçador positivo. Para Winnicott na psicanálise da tendência inata ao amadurecimento, poderia ser chamada de depressão reativa.
**Muita atenção, adequado e inadequado são extremamente individuais.
*** Tentei simplificar a explicação comportamental do comportamento, acima possui até erros, estou ciente disto.
****É, eu sou lento pra muita coisa.
***** Evolução não está necessariamente atrelada a “positivo”.

domingo, outubro 03, 2010

AP Ñ É PA

O título iria ficar muito grande, achei que chama mais atenção assim.

O título era para ser: Ausência de promessa não é prometer ausência.

Novamente estou com dificuldade em conseguir terminar este texto, acabei por fim deletando tudo.

A frase por si só se explica, se algum dia alguém lhe cobrar algo e você não ter prometido isto para ele, não basta dizer "não te prometi nada", pois também não deixou de prometer.

Seja assertivo, exponha suas motivações reais.

Hora somos os jogadores, os observados mas hora... somos os brinquedos, os observadores...

Respeite, não brinque com os outros, isso não significa que não brincarão com você, mas se todos tivéssemos o "respeito, não brincarei com você", significaria.

Como diria Little Boots:
don't meddle with the heart, don't meddle with the mind, don't meddle with the things that are inside, you don't know what you find, you don't know what she hides.

não se intrometa com o coração, não se intrometa com a mente*, não se intrometa com as coisas que estão dentro, você não sabe o que irá encontrar, você não sabe o que ela esconde.

*Apesar do termo ser dualista, faz sentido.